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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Dica do Dia
Sua dieta deve ter um intervalo de 3h entre as refeição, e as refeições devem ter aproximadamente 60% de carboidrato, principalmente para todos que querem emagrecer, pois na baixa disponibilidade do mesmo , nosso organismo vai usar a proteína e não a gordura como fonte de energia.
sábado, 5 de janeiro de 2013
A Lenda Do Abdominal Infra
É muito comum em praticamente todas as academias
vermos pessoas realizando vários exercícios diferentes para a musculatura
abdominal, sob pretexto de que um para tal região e o outro para uma região
diferente, e aí vemos pessoas deitadas no chão levantando as pernas e achando
que estão esculpindo seu tronco.
Em primeiro lugar gostaria de esclarecer que o reto abdominal que tem origem nas 5°, 6° e 7° costelas e inserção no púbis, se considerando que a origem é sempre proximal e a inserção distal, é um único músculo!
Portanto, quando ele se encurta (contração isotônica concêntrica) ele se contrai como um todo, não existe a possibilidade de se dividir o músculo em “infra” e “supra” como alguns professores teimam em alardear por aí.
Imagine se seria possível contrair uma metade do bíceps em um exercício e a outra metade em outro.
O exercício que tem o status de trabalhar o “infra-abdominal” onde em decúbito dorsal (deitado de costas) o aluno realiza uma flexão de quadril (puxa as pernas em direção do tronco) na verdade, a ação muscular desse movimento é caracterizada por ação isotônica (com alteração no comprimento do ventre muscular) dos músculos psoas ilíaco e reto femoral e com ação isométrica (sem alteração no comprimento do ventre muscular) do reto abdominal, oblíquos internos e externos.
Nesse momento alguns espertos poderão dizer que estou sendo discrepante e que o exercício é para o abdômen, então esses espertos terão de admitir que a extensão de cotovelo a partir de uma polia alta (tríceps pulley) é um exercício em que se visa o abdômen, pois tanto no tríceps pulley quanto na flexão de quadril “infra” o abdômen está se contraindo isometricamente. Em ambos os casos os músculos abdominais agem como estabilizadores e não como motores do movimento.
Outro ponto que merece relevância é o fato de que um músculo quando se contrai, ele não sabe onde é origem nem inserção, não sabe onde teria de ser o ponto fixo e o ponto móvel.
Isso é particularmente importante quando se trata do psoas ilíaco, pois ele tem origem nas superfícies ântero-laterais de T12 a L5, ou seja, na coluna lombar e inserção no pequeno trocanter, região proximal do fêmur. Portanto, quando encurtado o psoas ilíaco puxa a coxa para cima (flexão de quadril) mas também puxa a coluna lombar para frente, isso provavelmente não terá repercussão se realizado com pouca ou nenhuma carga e com pouca freqüência, no entanto para aqueles aficionados pelo abdômen que realizam treinamento exaustivo com muita sobrecarga ou que estejam em período de crescimento, existe considerável probabilidade de que se desenvolva uma hiperlordose e quadros de lombalgia, sem falar na possibilidade de herniação de disco .
Portanto, se você quer realizar um bom trabalho para a região abdominal, faça como os culturistas, a grande maioria realiza apenas a flexão de tronco contra a gravidade, o velho e conhecido abdominal (aquele no chão mesmo e sem aparelhos engraçados), se realizado com volume e intensidade adequada, não precisará de mais nada. No entanto, se o seu professor teima em lhe passar diversos exercícios para a região abdominal, dizendo que um é para isso e outro para aquilo, provavelmente ele só está querendo parecer que entende muito, ou então não sabe nada, ou o mais provável: os dois!
Texto escrito por José Vilar
Luiz Fernando Diniz Gomes
Em primeiro lugar gostaria de esclarecer que o reto abdominal que tem origem nas 5°, 6° e 7° costelas e inserção no púbis, se considerando que a origem é sempre proximal e a inserção distal, é um único músculo!
Portanto, quando ele se encurta (contração isotônica concêntrica) ele se contrai como um todo, não existe a possibilidade de se dividir o músculo em “infra” e “supra” como alguns professores teimam em alardear por aí.
Imagine se seria possível contrair uma metade do bíceps em um exercício e a outra metade em outro.
O exercício que tem o status de trabalhar o “infra-abdominal” onde em decúbito dorsal (deitado de costas) o aluno realiza uma flexão de quadril (puxa as pernas em direção do tronco) na verdade, a ação muscular desse movimento é caracterizada por ação isotônica (com alteração no comprimento do ventre muscular) dos músculos psoas ilíaco e reto femoral e com ação isométrica (sem alteração no comprimento do ventre muscular) do reto abdominal, oblíquos internos e externos.
Nesse momento alguns espertos poderão dizer que estou sendo discrepante e que o exercício é para o abdômen, então esses espertos terão de admitir que a extensão de cotovelo a partir de uma polia alta (tríceps pulley) é um exercício em que se visa o abdômen, pois tanto no tríceps pulley quanto na flexão de quadril “infra” o abdômen está se contraindo isometricamente. Em ambos os casos os músculos abdominais agem como estabilizadores e não como motores do movimento.
Outro ponto que merece relevância é o fato de que um músculo quando se contrai, ele não sabe onde é origem nem inserção, não sabe onde teria de ser o ponto fixo e o ponto móvel.
Isso é particularmente importante quando se trata do psoas ilíaco, pois ele tem origem nas superfícies ântero-laterais de T12 a L5, ou seja, na coluna lombar e inserção no pequeno trocanter, região proximal do fêmur. Portanto, quando encurtado o psoas ilíaco puxa a coxa para cima (flexão de quadril) mas também puxa a coluna lombar para frente, isso provavelmente não terá repercussão se realizado com pouca ou nenhuma carga e com pouca freqüência, no entanto para aqueles aficionados pelo abdômen que realizam treinamento exaustivo com muita sobrecarga ou que estejam em período de crescimento, existe considerável probabilidade de que se desenvolva uma hiperlordose e quadros de lombalgia, sem falar na possibilidade de herniação de disco .
Portanto, se você quer realizar um bom trabalho para a região abdominal, faça como os culturistas, a grande maioria realiza apenas a flexão de tronco contra a gravidade, o velho e conhecido abdominal (aquele no chão mesmo e sem aparelhos engraçados), se realizado com volume e intensidade adequada, não precisará de mais nada. No entanto, se o seu professor teima em lhe passar diversos exercícios para a região abdominal, dizendo que um é para isso e outro para aquilo, provavelmente ele só está querendo parecer que entende muito, ou então não sabe nada, ou o mais provável: os dois!
Texto escrito por José Vilar
Luiz Fernando Diniz Gomes
A Importância dos Alongamentos
Afinal o que é alongamento? E flexibilidade?
Flexibilidade é a medida de quanto uma articulação de nosso corpo pode se
movimentar, e alongamento é o conjunto de técnicas que usamos para manter ou melhorar
nossa flexibilidade. Então já sabemos que é errado dizer que nosso alongamento
é muito bom, na verdade nossa flexibilidade é que é muito boa.
Em todos os lugares onde vemos
informações sobre atividade física sempre ouvimos dizer que os alongamentos evitam
lesões! Será que isto é realmente verdade? Bem vamos nos ater aos fatos. Os
alongamentos não evitam lesões, na verdade como já foi dito eles somente vão
manter ou melhorar nossa flexibilidade, porém quando temos nossa flexibilidade
diminuída, ou seja, quando temos algum encurtamento muscular, isto sim pode
causar uma lesão. Quando nós precisamos utilizar uma musculatura que está
encurtada, ela pode não ser tão eficiente como quando não estava encurtada, e
quando precisamos “esticar” um pouquinho mais uma perna e junto com este
movimento “esticar” também o músculo, podemos ter uma lesão porque ele está
encurtado.
Então como podemos ver os
alongamentos são realmente necessários, pois sem eles nossa flexibilidade vai
diminuir, e então estaremos mais propensos a ter uma lesão, e não queremos ter
que abandonar nossa pelada, nossa corrida de final de semana ou qualquer outra
atividade por causa de uma lesão. Então vamos pensar um pouco mais fundo! Será
que somente aquele alongamento de 5 a 10 minutos no domingo de futebol vai
manter nossa flexibilidade? Provavelmente não, o ideal é se alongar pelo menos
3 vezes por semana, melhor ainda se fosse todos os dias, 5 minutos de
alongamentos por dia podem fazer milagres, mas se realmente não for possível,
não podemos deixar de forma nenhuma de nos alongarmos antes e depois de nossas
atividades físicas, afinal um pouco de alongamento é melhor do que nada e não
faz mal a ninguém.
Luiz Fernando Diniz Gomes
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